Para a maioria das pessoas emagrecer é um desafio que exige muita disciplina e sacrifício. A obesidade é sim um fator de alto risco de saúde, sendo considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMC) como uma doença crônica, que pode levar a problemas cardíacos, diabetes, pressão alta, etc.
Assim, muitas pessoas obesas principalmente jovens, que são bastante influenciáveis pela mídia, propagandas e conceitos de outras pessoas acabam recorrendo ao uso de drogas (remédio, fármacos e medicamentos) como tratamento contra a obesidade.
Ainda é fácil comprar, sem a exigência de receita, muitas das substâncias que já estão há anos proibidas em outras regiões do mundo justamente por conta das suas consequências negativas a longo prazo. E está comprovado que, até hoje, nenhuma delas funcionou sem trazer efeitos colaterais.
A primeira medida para o controle da obesidade é a melhoria dos hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos regulares. Somente após o não emagrecimento deve se buscar acompanhamento profissional para que se adeque a obesidade com o tratamento farmacológico, para que se tenha menos efeitos colaterais.
Remédios para emagrecer e distúrbios psicológicos
O efeito rebote que o remédio para emagrecer causa no corpo reflete na mente. Casos de depressão em decorrência do uso de remédio para emagrecer são muito frequentes em mulheres jovens, o uso de anfetaminas foi uma das principais causas de síndromes depressivas por muitos anos.
Estes medicamentos agem acelerando o metabolismo e fazem com que as pessoas gastem mais energia do que consomem. Por isso o resultado desse tipo de remédio para emagrecer é rápido. Com o interrompimento do tratamento, o corpo vai tentar se recuperar de toda essa confusão que se instalou no metabolismo, e isso desencadeia o desequilíbrio físico e mental.
Quando são utilizados de forma indevida podem resultar em dependência química, efeito sanfona e efeitos colaterais indesejados, como alterações gastrointestinais, insônia e alterações cardíacas, por exemplo.
O uso dos remédios para emagrecer de forma indevida causam:
- Sensação de boca seca;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Prisão de ventre ou diarreia;
- Alteração na frequência cardíaca;
- Hipertensão pulmonar;
- AVC;
- Enjoo;
- Anemia;
- Insuficiência renal ou hepática;
Os perigos dos remédios para emagrecer
A cada dia que passa, aparecem mais e mais produtos ditos “naturais”, “sem contraindicação” e com a promessa de resultados fantásticos em curto prazo para diminuir a absorção de gordura e ajudar a emagrecer reduzindo o apetite.
Mas, pouco se fala sobre os efeitos colaterais que esses medicamentos podem causar. Por essas razões, essas pílulas são muito populares, especialmente em pacientes que sofrem de sobrepeso por longos períodos.
Ao ver uma propaganda que promete aumentar a sensação de saciedade ao longo do dia, desconfie, afinal, não existe remédio milagroso, tampouco fitoterápicos, que tenham comprovação científica que fazem perder peso.
Outros perigos relacionados aos remédios para emagrecer:
- Dependência química;
- Pensamentos acelerados;
- Euforia;
- Irritabilidade;
- Delírios;
- Degeneração das cerebrais;
No caso de intoxicação com esses medicamentos, pode ocorrer vômitos, sudorese e calafrios. Além disso após interromper o uso desses remédios pode-se desenvolver síndrome de abstinência, nesses casos, há um aumento da ansiedade, pesadelos, alucinações e depressão.
Como emagrecer de forma saudável e sem medicamentos
O emagrecimento saudável é sempre o mais indicado, mais holístico, que compreenda o ser humano como um todo, avaliando não somente a doença em si, mais também sua relação com a comida, seus sentimentos e emoções, a procura de um nutricionista integrativo é muito eficaz nesses casos, pois ele irá avaliar todos esses parâmetros antes de traçar uma estratégia nutricional adequada e individualizada para o paciente.
Fatores que são importantes para avaliar:
- Está dormindo bem?
- Nível de estresse?
- Como estão seus hormônios?
- O que você prioriza na sua alimentação?
- Sua alimentação é a base de industrializados?
Enfim são muitas as perguntas a serem feitas pelo nutricionista para que ele realmente conheça o paciente e tenha uma relação mais próxima dele, para que esse processo de emagrecimento seja definitivo, saudável e prazeroso.
Passe a comer de forma consciente, respeitando a fome e à saciedade, e o peso saudável será alcançado de forma gradativa e fica mais fácil de manter. Uma dieta individualizada é muito importante, definir com o nutricionista qual a melhor estratégia nutricional será o ponto chave desse emagrecimento saudável, muitas dietas têm sido eficazes no emagrecimento saudável e sustentável como a low carb, carnívora, bicho e planta, pois contemplam nutrientes de alto valor biológico comendo comida de verdade.
E lembre-se, não jogue dinheiro fora com remédios duvidosos, não coloque sua saúde em risco. Procure o equilíbrio e vai descobrir rapidamente que comer não deve ser encarado como um problema, e sim, como uma parte muito prazerosa da vida.
Suplementação no processo de emagrecimento
A suplementação pode ajudar no processo de emagrecimento, afinal, o excesso de peso ou obesidade está sim relacionada a falta de nutrientes, e alguns deles podem ser suplementados para ajudar nesse processo.
Magnésio e sua relação com a insulina e glicose
A deficiência de magnésio no organismo está relacionada a resistência à insulina, portanto a falta desse mineral está relacionada a diabetes, ganho de peso principalmente na região abdominal.
A suplementação de magnésio deve ser indicada pelo médico ou nutricionista, em caso de deficiência do mineral ou aumento da sua demanda. O magnésio pode ser encontrado na composição de suplementos ou em formulações específicas do mineral, que podem ser manipuladas apenas com magnésio ou combinado com outros ativos e nutrientes. Uma das formas mais recomendadas para suplementar é o magnésio quelado, devido a sua alta biodisponibilidade, a qual proporciona uma melhor absorção pelo organismo.
Ômega 3
A suplementação com este produto é sempre bem-vinda. O ômega 3 é um ácido graxo essencial para o nosso corpo, a gordura que nosso corpo precisa obter através da dieta, e muitas das vezes, isso não é feito.
Economizar nas calorias é necessário para o emagrecimento, mas o ômega 3 é essencial para regular a queima dos depósitos de gordurosos e a fome, o que evita a fome excessiva e potencializa a eliminação de medidas.
Açafrão/Cúrcuma
A cúrcuma tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Além disso, possui nutrientes importantes, como as vitaminas C e B6 e minerais como potássio, ferro, manganês e cálcio. E se destaca pelos fitoquímicos, chamados de curcuminoides, principalmente a curcumina.
Atua como, anti-inflamatório, antioxidante, melhora a função cerebral, ajuda na recuperação muscular e melhora a digestão, para quem está procurando o emagrecimento saudável, ele é um ótimo nutriente, pode ser suplementado através de capsulas ou em pó que pode ser adicionado na comida e tomar com água.
Vitamina D
A vitamina D acelera o metabolismo podendo ajudar na perda de peso, E, normalmente, quem suplementa a vitamina D também deve reforçar os níveis de cálcio e magnésio no organismo, pois, para que ela possa trabalhar de forma eficiente, precisa que os dois minerais também.
- A vitamina D promove o metabolismo da gordura, cortando a produção do hormônio da paratireoide, o que acelera a quebra de gordura pelo fígado;
- A vitamina D ativa os receptores das células adiposas, inibindo seu crescimento;
- Reduz o apetite pois, aumenta a quantidade de leptina hormônio da saciedade;
- Ativa a força dos músculos, reduzindo o excesso de gordura no tecido;